domingo, 25 de setembro de 2011

11º encontro - Teorização (arte, criatividade e tecnologia em saúde e enfermagem)

Objetivo: Desenvolver atividades de arte, criatividade e tecnologia em saúde e enfermagem.

Descrição da experiência. O décimo primeiro encontro buscou desenvolver atividades de arte, criatividade e tecnologia em saúde e enfermagem. Para tanto, realizamos uma oficina preparada pela Associação Retratando o Cerrado. A Associação é uma Organização Não-Governamental (ONG), pró-defesa, preservação e conservação do ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, com sede na cidade de Anhanguera, Goiás, Brasil. A oficina compreendeu dois momentos, sendo: 1ª etapa - apresentação das experiências e tecnologias utilizadas pela Associação nos projetos de educação ambiental e 2ª etapa - confecção de atividades de promoção e educação em saúde por meio da arte, criatividade e tecnologia de educação. Cada subgrupo trabalhou um tema gerador para o planejamento das atividades e confecção dos materiais (A1: Higiene; A2: Sexualidade; A3: Sedentarismo e A4: Doenças tropicais). As oficinas foram mediadas pelos educadores e colaboradores da Associação e, posteriormente, os trabalhos foram apresentados e avaliados pelos grupos. Os critérios de avaliação foram: criatividade e participação.

Efeitos alcançados e recomendações: A participação da Associação Retratando o Cerrado possibilitou o desenvolvimento de competências e habilidades acerca das tecnologias educativas em saúde (TES) voltadas a indivíduos, famílias e comunidades. A oficina também promoveu ações interdisciplinares e intersetoriais em educação em saúde e promoção da saúde.

Agradecimentos: Meus sinceros agradecimentos aos educadores e colaboradores da Associação Retratando o Cerrado, pela frutífera e doce experiência. Em especial a Cesário de Aguiar Silva Oliveira, Cleidimar do Rosário Lima Arruda, Diego Eduardo Campos, Edmilson José dos Santos, Gisele Maria Silva, Kárita Aparecida dos Santos Ribeiro, Lídia Pereira de Oliveira, Maria Clarete Naves, Maria Lúcia Costa Sousa e Sonilda Maria de Jesus Alves.

Aos acadêmicos de enfermagem que tiveram uma participação especial (roda de viola): Flávia Pires Nascimento e Raphael Lobo Resende.

Cuidando do idoso

Experiências da Associação Retratando o Cerrado


Grupo A1 - confecção de cartaz, painel e mandala


Grupo A1 - Expressão corporal


Grupo A2 - confecção de cartaz, painel com colagens e mandala de bonecos


Grupo A3 - Confecção de mandala de sementes e painel com pintura e colagens


Grupo A4 - Confecção de cartaz, painel com gravura e pintura e mandala de sementes


Grupo A4 - Paródia (Chagas)






10º encontro - Teorização (levantantamento bibliográfico)


Descrição da experiência. A partir do levantamento dos pontos-chaves efetuou-se o levantamento bibliográfico, buscando entender o porquê das coisas observadas. Esta etapa compreende operações analíticas da inteligência e permiti o crescimento mental do estudante (BORDENAVE; PEREIRA, 1983). O levantamento bibliográfico foi realizado no laboratório de informática da biblioteca do CAC/UFG, com o auxílio da acadêmica de enfermagem do 6º período e de iniciação científica PIVIC 2010-2011 Mayra Maia Lopes (tive problemas de saúde que me impossibilitaram de comparecer ao encontro). Posteriormente, disponibilizei horários para atendimento aos grupos.

Referência:
BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 5 ed. Petropólis: Editora Vozes, 1983.

9º encontro - Levantamento dos pontos-chaves

Descrição da experiência. A partir da observação à realidade buscamos identificar os pontos-chaves. Para tanto, os estudantes elaboraram previamente um resumo simples e slides com os registros fotográficos, buscando apresentar a experiência aos demais grupos. Os relatos foram marcados por sentimentos de emoção e contentamento no desvelamento da realidade. Observou-se a ampliação da capacidade dos estudantes em apreender aspectos subjetivos e objetivos na interação humana, e a valorização das tecnologias leves no trabalho em saúde como o acolhimento, a responsabilização, a escuta atenciosa e o vínculo.

Pontos-chaves:
A1: isolamento e abandono familiar; a carência do toque e diálogo.
A2: o isolamento social e abandono familiar; a dificuldade de relacionamento entre os moradores.
A3: a falta de higiene corporal; a presença de cáries dentárias.
A4: a sexualidade; a falta de preocupação com a saúde.

domingo, 18 de setembro de 2011

Observação à realidade - grupo A4 (8º encontro)

Descrição da experiência. A observação à realidade buscou identificar as necessidades de adolescentes (8º ano) de uma escola do município de Catalão, Goiás, Brasil. Os estudantes elaboraram previamente instrumentos orientadores para coleta de dados e observação participante, além de técnicas de grupo. Posteriormente, fizemos uma reunião para a discussão, e os estudantes relataram as suas percepções e sentimentos acerca dos adolescentes. Referiram a desestrutura familiar; as descobertas do corpo e do mundo; a sexualidade; a falta de orientação da família; os hábitos de alimentação inadequados; as práticas corporais e de atividade física; o uso e abuso de álcool de familiares e a falta de preocupação com a saúde. Em seguida, os estudantes fizeram a avaliação da performance na atividade.

Efeitos alcançados e recomendações: A observação à realidade possibilitou o desenvolvimento das habilidades de observação, comunicação, trabalho em equipe, criatividade e planejamento. Recomenda-se que as atividades sejam planejadas e executadas com a participação ativa dos educadores da escola.

Observação à realidade - grupo A1 (8º encontro)

Descrição da experiência. A observação à realidade buscou identificar as necessidades de idosos de um asilo do município de Catalão, Goiás, Brasil. Os estudantes elaboraram previamente instrumentos orientadores para coleta de dados e observação participante. Posteriormente, fizemos uma reunião para a discussão, e os estudantes relataram as suas percepções e sentimentos acerca do idoso. Referiram a dificuldade de comunicação com os idosos com transtornos psicológicos ou psiquiátricos; o isolamento e abandono familiar; a carência do toque e diálogo; a depressão e a melancolia; a dependência no autocuidado; a necessidade de respeitar os saberes e exercitar a escuta atenciosa. Em seguida, os estudantes fizeram a avaliação da performance na atividade.

Efeitos alcançados e recomendações: A observação à realidade proporcionou o desenvolvimento das habilidades de escuta atenciosa e acolhimento, por meio das relações de interação e subjetividade. Além, de trabalhar o controle emocional do estudante de enfermagem frente à dor e sofrimento do paciente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Observação à realidade - grupo A3 (8º encontro)

Descrição da experiência. A observação à realidade buscou identificar as necessidades de crianças (4 e 5 anos) de uma creche do município de Catalão, Goiás, Brasil. Os estudantes elaboraram previamente instrumentos orientadores para coleta de dados e observação participante, além de atividades lúdicas como danças, desenhos e histórias infantis. Posteriormente, fizemos uma reunião para a discussão, e os estudantes relataram as suas percepções e dos educadores e demais funcionários. Referiram a desestrutura familiar; a carência das crianças; a falta de limites; a falta de participação da família na escola; a confiança entre educadoras e crianças; a falta de higiene corporal; a presença de cáries dentárias; os comportamentos inadequados e violentos por parte de algumas crianças. Em seguida, os estudantes fizeram a avaliação da performance na atividade.

Efeitos alcançados e recomendações: A observação à realidade trouxe vários desafios aos estudantes e educadora, em relação aos problemas identificados e a metodologia a ser utilizada com as crianças. Recomenda-se que as atividades sejam planejadas com a participação ativa das pedagogas e demais educadoras da creche.

Observação à realidade - grupo A2 (8º encontro)

Descrição da experiência. A observação à realidade buscou identificar as necessidades de idosos do Abrigo do Idoso do município de Catalão, Goiás, Brasil. Os estudantes elaboraram previamente instrumentos orientadores para coleta de dados e observação participante. Posteriormente, fizemos uma reunião para a discussão, e os estudantes relataram as suas percepções e sentimentos acerca do idoso. Referiram o acolhimento por parte dos idosos e cuidadores; a história de vida; o isolamento social e abandono familiar; a dificuldade de relacionamento entre os moradores; os problemas de saúde; as devoções e crendices. Destacaram a necessidade da escuta atenta e conhecimento da história de vida do idoso, valorizando os seus saberes e experiências. Em seguida, os estudantes fizeram a avaliação da performance na atividade.

Efeitos alcançados e recomendações: A observação à realidade proporcionou o desenvolvimento das habilidades de escuta atenciosa e acolhimento, por meio das relações de interação e subjetividade. Desta maneira, o processo de ensino-aprendizagem mobiliza os conhecimentos do educando a respeito dos saberes e a aplicabilidade das tecnologias em saúde, resultando num trabalho vivo em ato (MERHY et al., 2003).

Referência:

MERHY, E. E. et al. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, 2003.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

7º encontro - Política Nacional de Promoção da Saúde

Objetivo: Identificar a legislação que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS) e sua integração com as políticas de promoção da saúde.

Descrição da experiência. O sétimo encontro buscou identificar a legislação que regulamenta o SUS e sua integração com as políticas de promoção da saúde. Os estudantes foram estimulados a realizarem a leitura da Política Nacional de Promoção da Saúde (BRASIL, 2006) antes do encontro. Após a exposição dialogada da legislação do SUS e da Política Nacional de Promoção da Saúde, os subgrupos A1, A2, A3 e A4 empenharam-se na construção de mapas conceituais, referentes aos conteúdos trabalhados nos encontros (1º ao 7º). Segundo Anastasiou e Alves (2003) o mapa conceitual consiste na construção de um diagrama indicando a relação entre os conceitos pertinentes à estrutura do conteúdo, em uma perspectiva bidimensional e hierárquica. Os critérios de avaliação na construção dos mapas conceituais foram: conceitos claros; relações justificadas; riqueza de ideias; criatividade na organização e representatividade dos conteúdos trabalhados.

Efeitos alcançados e recomendações: O mapa conceitual buscou desenvolver as operações de pensamento de interpretação, classificação, crítica, organização de dados e resumo. Os estudantes demonstraram os conhecimentos apreendidos em todos os encontros, de forma criativa e reflexiva.









Referência:          

ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Estratégias de Ensino. In: _____________. Processos de Ensinagem na Universidade. Joinville: UNIVILLE, 2003, cap. 3, p. 63-100.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

6º encontro - Fundamentos teórico-metodológicos da educação popular em saúde

Objetivo: Identificar os fundamentos teórico-metodológicos da educação popular em saúde.

Descrição da experiência. O sexto encontro buscou identificar os fundamentos teórico-metodológicos da educação popular em saúde. Os estudantes foram estimulados a realizarem a leitura do texto “Pacientes Impacientes: Paulo Freire” (BRASIL, 2007) antes do encontro. As estratégias de ensino utilizadas foram: leitura individual; roda de conversa e trabalho em grupo com função simples. Os estudantes discutiram na roda diversas questões como: experiências da disciplina de Saúde Coletiva I (1º período); experiências pessoais; capacidade de escuta atenta; práxis; vínculo e responsabilização; capacidade de aprender com o outro; aprender a conviver; respeito à cultura e experiências dos indivíduos, famílias e comunidades; problematização no processo de educação em saúde; empoderamento da comunidade. Após a roda de conversa, os subgrupos elaboram as seguintes propostas de educação em saúde, na perspectiva da participação social: A1 - cenário: comunidade; público-alvo: adolescentes; abordagem: técnica de grupo caixinha de perguntas e roda de conversa; tema gerador: educação sexual. A2 - cenário: comunidade rural; público-alvo: peões; abordagem: técnica de grupo caixinha com espelho e história de vida; tema gerador: autocuidado. A3 - cenário: comunidade; público-alvo: idosos; abordagem: roda de conversa e trabalhos manuais; tema gerador: automedicação. A4 - cenário: comunidade; público-alvo: idosos; abordagem: roda de conversa; tema gerador: HIV e Aids. Os critérios de avaliação foram: a participação e a criatividade dos estudantes na apresentação das ideias.

Efeitos alcançados e recomendações: A roda de conversa mostrou-se uma excelente estratégia de ensino-aprendizagem, possibilitando a interação e a valorização dos conhecimentos e experiências dos educandos. Recomenda-se que a roda de conversa tenha um tema gerador para a troca de conhecimentos entre os participantes.

Referência:            

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Caderno de educação popular e saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.