quarta-feira, 31 de agosto de 2011

5º encontro - Conferências Internacionais sobre Promoção da Saúde


Objetivo: Identificar as principais conferências internacionais que guiam as políticas de promoção da saúde no Brasil.

Descrição da experiência. O quinto encontro buscou identificar as principais conferências que guiam as políticas de promoção da saúde. Os estudantes foram estimulados a realizarem a leitura da referência “As Cartas da Promoção da Saúde” (BRASIL, 2002) antes do encontro. As estratégias de ensino utilizadas foram: a leitura e a discussão em grupos pequenos, com tarefa única. Os subgrupos deveriam responder a seguinte questão norteadora: “Quais são as contribuições das conferências internacionais para o desenvolvimento conceitual da promoção da saúde?” e construir o “Varal da Promoção da Saúde”. Para tanto, cada subgrupo (A1, A2, A3 e A4) estudou duas cartas da promoção da saúde. As conferências e cartas/declarações analisadas foram: Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde – Declaração de Alma-Ata (1978), I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Carta de Ottawa (1986), II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Declaração de Adelaide (1988), III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Declaração de Sundsvall (1991), Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Declaração de Santafé de Bogotá (1992), IV Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Declaração de Jacarta (1997), V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Declaração do México (2000) e VI Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Carta de Bangkok (2005). Posteriormente, os subgrupos construíram o “Varal da Promoção da Saúde” demonstrando de forma criativa as contribuições das Conferências. Os critérios de avaliação foram: a participação dos estudantes; a coerência, a criatividade e a síntese das ideias apresentadas.

Efeitos alcançados e recomendações: Os subgrupos realizaram as tarefas com atenção, reflexão e criatividade. Na apresentação do “Varal da Promoção da Saúde” os estudantes estabeleceram as relações entre as conferências, as leituras dos encontros anteriores e experiências prévias. Recomenda-se que o professor enriqueça a discussão e elabore a síntese final dos trabalhos.

Referências:          

A Carta de Bangkok para a Promoção da Saúde em um Mundo Globalizado. Net, 2005. Disponível em: <http://www.bvsde.ops-oms.org/bvsdeps/fulltext/cartabangkokpor.pdf>. Acesso em: 9 jan. 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.


sábado, 27 de agosto de 2011

4º encontro - Retrospectiva histórica e práticas atuais da educação em saúde


Objetivo: Distinguir conceitos e práticas direcionadas à educação em saúde.

Descrição da experiência. O quarto encontro buscou distinguir conceitos e práticas direcionadas à educação em saúde. Os estudantes foram estimulados a realizarem a leitura dos textos “Educação em Saúde: aspectos históricos e conceituais” (REIS, 2006) e “Educação em Saúde: conhecimentos, representações sociais e experiência da doença” (GAZZINELLI; PENNA, 2006) antes do encontro. As estratégias de ensino utilizadas foram: a leitura e a discussão em grupos pequenos, com funções diversificadas. As funções foram distribuídas aos subgrupos A4 - Reconhecimento do texto; A2 - Relacionamento; A1 - Enriquecimento e A3 - Julgamento e Síntese (BORDENAVE; PEREIRA, 2008).  No grupo de Reconhecimento do texto os estudantes destacaram os pontos-chave e apresentaram as conclusões da análise. O grupo de Relacionamento buscou estabelecer as relações entre os conceitos e práticas direcionadas à educação em saúde apresentados pelos autores e as experiências prévias dos integrantes do grupo. O grupo de Enriquecimento apresentou novas ideais, enraizadas sempre no texto. O grupo de Julgamento e Síntese buscou apresentar a síntese das discussões feitas anteriormente. Os critérios de avaliação foram: a participação dos estudantes; a coerência e a síntese das ideias apresentadas.

Efeitos alcançados e recomendações: Os grupos que trabalharam de forma mais dinâmica e participativa demonstraram mais habilidade para interpretação, crítica e síntese. Recomenda-se que o educador assista de perto o trabalho dos grupos de discussão.

Referências:

BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Como incentivar a participação ativa dos alunos. In: __________________. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. 29 ed. Petropólis: Vozes, 2008, cap. 7, p. 133-181.

GAZZINELLI, M. F.; PENNA, C. Educação em Saúde: conhecimentos, representações sociais e experiência da doença. In: GAZZINELLI, M. F.; REIS, D. C.; MARQUES, R. C. (Orgs.). Educação em saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p. 25-33.

REIS, D. C. Educação em Saúde: aspectos históricos e conceituais. In: GAZZINELLI, M. F.; REIS, D. C.; MARQUES, R. C. (Orgs.). Educação em saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p. 19-24.

3º encontro - Histórico, base conceitual e teórica do movimento de promoção da saúde


Objetivo: Identificar os fundamentos básicos da promoção da saúde.

Descrição da experiência. O terceiro encontro buscou identificar os fundamentos históricos, base conceitual e teórica do movimento de promoção da saúde. Os estudantes foram estimulados a realizarem a leitura dos textos “Uma Introdução ao Conceito de Promoção da Saúde” (BUSS, 2009) e “O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção” (CZERESNIA, 2009) antes do encontro, para que pudéssemos aprofundar as reflexões na sala de aula. As estratégias de ensino utilizadas foram: a exposição dialogada e o fórum. Segundo Anastasiou e Alves (2003) o fórum consiste em um espaço do tipo reunião em que todos participam do debate de determinado tema. Destacaram-se os seguintes pontos-chave no fórum da promoção da saúde: a intersetorialidade; as políticas públicas; a participação da comunidade; os determinantes sociais da saúde; o ambiente saudável; a qualidade de vida; o autocuidado; o equilíbrio ambiental; a valorização da cultura, da criação, da criatividade e da inovação; as conferências internacionais sobre a Promoção da Saúde; a conscientização e a mudança. Sobre a prevenção de doenças os estudantes abordaram as seguintes questões: o paradigma focado na doença; as ações dos profissionais de saúde e o modelo da história natural das doenças. Os critérios de avaliação foram: a participação dos estudantes debatedores e/ou como público; a habilidade de atenção e concentração; a síntese das ideias apresentadas e apresentação da síntese.

Efeitos alcançados e recomendações: Os estudantes que realizaram a leitura prévia das referências e/ou participaram ativamente da exposição dialogada apresentaram as ideias de forma mais clara e coerente possibilitando o desenvolvimento das seguintes operações de pensamento: busca de suposições, hipóteses, obtenção e organização de dados, interpretação, crítica e resumo.

Referências:

ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de Ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Processos de ensinagem na universidade. Joinville: Editora Univille, 2003, cap. 3, p. 67-100.
 
BUSS, P. M. Uma Introdução ao Conceito de Promoção da Saúde. In: CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Orgs.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendência. 2 ed. Rio de Janeiro: editora Fiocruz, 2009, cap. 1, p. 19-42.

CZERESNIA, D. O Conceito de Saúde e a Diferença entre Prevenção e Promoção. In: CZERESNIA, D.; FREITAS, C. M. (Orgs.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendência. 2 ed. Rio de Janeiro: editora Fiocruz, 2009, cap. 2, p. 43-57.

2º encontro - Concepções de Promoção da Saúde

Objetivo: Identificar e analisar as concepções de promoção da saúde dos estudantes (2º período do Curso de Enfermagem).

Caracterização do problema. A utilização da metodologia da problematização na construção das disciplinas de Promoção da Saúde e Tecnologias da Educação em Saúde busca desenvolver no educando saberes e fazeres voltados à observação, análise, avaliação e compreensão a partir de aspectos significativos da realidade. Para tanto, o conhecimento prévio do educando deve ser considerado e tomado como ponto de partida no processo de ensino-aprendizagem.

Descrição da experiência. O segundo encontro buscou identificar e analisar as concepções de promoção da saúde dos educandos por meio da dramatização. Segundo Anastasiou e Alves (2003) a estratégia de dramatização pode conter explicitação de ideias, conceitos e argumentos. Utilizada nos momentos de mobilização incentiva o “mergulho” na realidade. Na preparação das representações teatrais os educandos elaboraram concepções individuais de Promoção da Saúde e, posteriormente, as reconstruíram nos grupos de trabalho (GT’s). Os núcleos de sentido identificados nas concepções e dramatizações foram: aproximação do indivíduo e comunidade; conhecimento da realidade; melhoria das condições de vida e trabalho; conscientização da comunidade; humanização; mudanças de comportamentos; processo saúde-doença; bem estar físico e mental; autocuidado; vida saudável; entre outros. Os temas das dramatizações foram: grupo A1 - distúrbios alimentares entre adolescentes; grupo A2 - doutores da alegria em uma unidade pediátrica; grupo A3 - ambiente de trabalho saudável e grupo A4 - saúde bucal voltada a escolares. A avaliação das apresentações foi realizada pela professora e pelos colegas. Os critérios de avaliação foram: clareza e coerência na apresentação; criatividade e espontaneidade.

Efeitos alcançados e recomendações: A estratégia de dramatização possibilitou nos educandos o desenvolvimento das operações mentais de decisão; interpretação; crítica; comparação; comunicação; imaginação; trabalho em equipe; entre outras. O segundo encontro permitiu a identificação e análise das concepções de Promoção da Saúde dos educandos, assim como a abertura ao diálogo educador-educando e a integração entre as disciplinas de Promoção da Saúde e Tecnologias da Educação em Saúde. O papel do educador neste processo deve ser de mediação, articulando os saberes, conhecimentos e experiências.

Referência:
ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de Ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Processos de ensinagem na universidade. Joinville: Editora Univille, 2003, cap. 3, p. 67-100.

1º encontro - Planos de curso e cronograma integrado

No primeiro encontro apresentei detalhadamente, aos estudantes do 2º período do Curso de Enfermagem, os planos de ensino, o cronograma integrado e a metodologia (Arco de Magüerez) utilizada nas disciplinas de Promoção da Saúde e Tecnologias da Educação em Saúde I. Os mesmos foram submetidos a avaliação, sendo aprovados por unanimidade. Após a apreciação dos planos, os estudantes foram convidados a se dividirem em quatro subgrupos de prática (A1, A2, A3 e A4), contendo no máximo 10 integrantes. Posteriormente, os subgrupos reuniram-se em roda e discutiram sobre os cenários de atuação nas disciplinas (creche, escola, universidade, local de trabalho, abrigo, asilo, entre outros). Cada subgrupo elegeu um cenário de atuação, sendo A1: Asilo de idosos; A2: Abrigo de idosos; A3: Creche e A4: Escola.

Plano de Curso de Tecnologias da Educação em Saúde

Plano de Curso de Promoção da Saúde

Arco de Magüerez